Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Brasil

/

Maceió decreta estado de emergência por risco de colapso em mina da Braskem

Brasil

Maceió decreta estado de emergência por risco de colapso em mina da Braskem

Defesa Civil alertou para "risco iminente" de afundamento do solo no bairro de Mutange; problema se estende desde 2018

Maceió decreta estado de emergência por risco de colapso em mina da Braskem

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 01 de dezembro de 2023 às 09:53

A Prefeitura de Maceió decretou situação de emergência, na última quarta-feira (29), por risco iminente de colapso de uma mina de sal-gema da petroquímica Braskem, localizada na Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.

Segundo o governo do estado, foram registrados cinco abalos sísmicos na área somente no mês de novembro, e o possível desabamento pode ocasionar a formação de grandes crateras na região.

De acordo com um posicionamento nesta sexta-feira (1) do coordenador da Defesa Civil Estadual, a mina afundou 1 metro e 6 centímetros do solo nas últimas 48 horas. O raio da mina atingiu nas primeiras horas da manhã 32 metros no subterrâneo.

A Defesa Civil municipal informou que a área está desocupada, mas por precaução, recomenda que embarcações e a população evitem transitar no local. O órgão alertou que uma ruptura no local pode ter um efeito cascata em outras minas.

Em nota, a Braskem diz que monitora a situação da mina e desde a última terça-feira (28) isolou a área de serviço da empresa, onde são executados os trabalhos de preenchimento dos poços.

A mineração em Maceió começou na década de 1970. Em fevereiro de 2018, surgiram as primeiras rachaduras no bairro do Pinheiro, uma delas com 280 metros de extensão. No mês seguinte, um tremor de magnitude 2,5 foi registrado. Em 2019 foram emitidas ordens de evacuação para moradores dos bairros de Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e Farol

Desde então, mais de 14 mil imóveis precisaram ser desocupados na região, afetando cerca de 55 mil pessoas e transformando áreas antes habitadas em bairros fantasmas.