Brasil
Juristas pedem volta de Roberto Jefferson à prisão após ataque a Cármen
O ex-deputado xingou a ministra do STF, Cármen Lúcia, e a comparou a “prostitutas”, “arrombadas” e “vagabundas”, em um vídeo publicado por sua filha nas redes sociais.
Foto: Felipe Menezes/PTB Nacional
O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, xingou a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, e a comparou a “prostitutas”, “arrombadas” e “vagabundas”, em um vídeo publicado por sua filha Cristiane Brasil (PTB) nas redes sociais.
“Fui rever o voto da bruxa de Blair, a Cármen Lúcifer, na censura prévia à Jovem Pan. Olhei de novo, não dá pra acreditar. Lembra mesmo aquelas prostitutas, aquelas vagabundas arrombadas, que viram para o cara e diz: ‘benzinho, nunca dei o rabinho, é a primeira vez’. Ela fez pela primeira vez. Ela abriu mão da inconstitucionalidade pela primeira vez”, disse ele. “Ela diz assim: ‘é inconstitucional censura prévia, é contra a súmula do Supremo, mas é só dessa vez, benzinho'”, segue o ex-deputado.
Após as declarações, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) pediu ao ministro do STF Alexandre de Moraes que revogue a prisão de Jefferson por ter descumprido ordens judiciais. Isso porque, ao determinar a prisão domiciliar do ex-deputado, Moraes o proibiu de usar as redes sociais.
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