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CGU aponta risco de sobrepreço em contrato de R$ 62 mi entre Codevasf e empresa de jovem
Empresa é registrada no nome de Ana Luiza Cassiano Batista, de 21 anos; segundo mãe da jovem, ela trabalha como diarista
Foto: Reprodução/Redes sociais
Os contratos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) voltaram a ser notícia. Desta vez, a compra de tratores firmada com uma empresa fundada há apenas dois anos chamou a atenção da Controladoria-geral da União (CGU). O órgão julgou o contrato no valor de R$ 61,7 milhões como com risco de superfaturamento de R$ 11,8 milhões. As informações são do jornal O Globo.
A empresa em questão é a Imperiogn Comércio de Máquinas Equipamentos e Serviços, registrada em nome de Ana Luiza Cassiano Batista, de 21 anos.Em um perfil do LinkedIn, ela é apresentada como vendedora de calçados numa loja da capital goiana.
Procurada pelo jornal O Globo, a mãe de Ana Luiza, Andrea Cassiano Batista, afirmou que a filha não tem empresa registrada em seu nome. De acordo com a mãe, a jovem trabalha como diarista em Goiânia.
O jornal também procurou Ana Luiza, que pediu que os questionamentos fossem feitos a Vanderson de Souza, apresentado como gerente comercial e único funcionário da empresa.
Souza, por sua vez, afirmou que Ana Luiza é dona da Imperiogn e que, apesar do pouco tempo de existência, a empresa já participou de 49 licitações do governo federal, firmando contratos com os ministérios da Defesa, Saúde, Educação e do Desenvolvimento Regional, ao qual a Codevasf é vinculada. Ao todo, a empresa já recebeu R$ 6,9 milhões do erário.
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