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PF investigará morte de homem por tortura em abordagem da PRF em Sergipe

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PF investigará morte de homem por tortura em abordagem da PRF em Sergipe

Em nota, a Polícia Federal informa que vai investigar o caso

PF investigará morte de homem por tortura em abordagem da PRF em Sergipe

Foto: Reprodução Redes Sociais

Por: Metro1 no dia 26 de maio de 2022 às 20:49

A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar a morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, ocorrida no Sergipe, após abordagem feita por policiais rodoviários federais na BR-101. O fato ocorreu ontem (25) no município de Umbaúba, localizado no sul do estado.

Imagens veiculadas na internet mostram a vítima presa dentro de uma viatura esfumaçada. As suspeitas são de que a fumaça era de uma bomba de gás lacrimogêneo jogada dentro da mala pelos policiais, o que teria resultado na morte de Genivaldo por asfixia. A vítima era aposentada em virtude da esquizofrenia.

Segundo o Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, foi realizada a necrópsia, e o material coletado foi encaminhado ao Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) para elucidar a causa imediata da morte. Mas foi identificado de forma preliminar que a vítima teve como causa da morte insuficiência aguda secundária a asfixia.

Conforme o IML, a asfixia mecânica é quando ocorre alguma obstrução ao fluxo de ar entre o meio externo e os pulmões. "Essa obstrução pode se dar através de diversos fatores e nesse primeiro momento não foi possível estabelecer a causa imediata da asfixia, nem como ela ocorreu", diz nota do instituto. Após a conclusão, os laudos serão encaminhados à PF.

Em nota, a Polícia Federal informa que vai investigar “as circunstâncias da morte” e que diligências já foram iniciadas para esclarecer “o mais breve possível” o ocorrido.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, nesta quinta-feira (26), que afastou os policiais envolvidos em abordagem. 

Em nota, a PRF disse que "está comprometida com a apuração inequívoca das circunstâncias relativas à ocorrência no estado, colaborando com as autoridades responsáveis pela investigação". A instituição disse ainda que "reforça o compromisso com a transparência e isenção".