Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Brasil

/

Sargento da Marinha mata vizinho a tiros no RJ ao confundi-lo com ladrão

Brasil

Sargento da Marinha mata vizinho a tiros no RJ ao confundi-lo com ladrão

Mulher da vítima (foto) acredita que o marido foi morto por ser preto

Sargento da Marinha mata vizinho a tiros no RJ ao confundi-lo com ladrão

Foto: Reprodução TV Globo

Por: Metro1 no dia 03 de fevereiro de 2022 às 16:22

O repositor de supermercado Durval Teófilo Filho, de 38 anos, foi baleado pelo próprio vizinho ao ser confundido com um bandido quando chegava em casa na noite desta quarta-feira (02) no condomínio onde moravam na cidade de São Gonçalo, no Rio de janeiro. Confira o vídeo ao final da matéria.

O autor dos disparos foi o sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra, que chegou a socorrer a vítima e foi preso em flagrante. À PM, Aurélio disse que chegava em casa quando avistou um homem se aproximando de seu veículo “muito rápido”. O militar afirmou ter atirado três vezes, atingindo a barriga de Durval.

Luziane Teófilo, mulher de Durval, disse ao G1 que escutou os tiros. Ela afirma ainda que o marido morreu porque era preto. “A minha filha, que tem 6 anos, estava esperando por ele. Imediatamente ela olhou pela janela e disse que era o pai dela”, narrou.
Aurélio então se aproximou de Durval e viu que ele não estava armado. Ainda segundo o depoimento, Durval chegou a dizer a Aurélio que era morador do mesmo condomínio.

O militar, então, socorreu o vizinho ferido, levando-o ao Hospital Estadual Alberto Torres, onde foi preso. Durval não resistiu e morreu na unidade.
Aos PMs, Aurélio informou que “a localidade é perigosa e costuma ter muitos assaltos”.

“Vendo as câmeras, ouvindo a fala do delegado e pelo que os vizinhos estão falando, tenho certeza de que isso aconteceu porque ele é preto. Mesmo eles falando que ele era morador do condomínio, o vizinho não quis saber. Para mim, foi racismo sim”, afirmou a viúva.