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Polícia pede a prisão de três homens que agrediram congolês até a morte em quiosque no Rio

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Polícia pede a prisão de três homens que agrediram congolês até a morte em quiosque no Rio

Segundo as investigações, eles são funcionários de um estabelecimento vizinho ao Tropicália e aparecem em imagens dando socos, chutes e usando pedaços de pau para golpear estrangeiro

Polícia pede a prisão de três homens que agrediram congolês até a morte em quiosque no Rio

Foto: Reprodução

Por: Metro1 no dia 01 de fevereiro de 2022 às 20:01

Um vídeo de câmera segurança do quiosque Tropicália, divulgado nesta terça-feira (1º), mostra o momento em que o congolês Moïse Mugenyi, 24 anos, foi espancado até a morte perto de um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 24.

Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) identificaram os três homens autores do espancamento. Um deles já se apresentou à polícia na tarde desta terça-feira (01) para contar sua versão. Os rapazes são funcionários de um estabelecimento ao lado do quiosque Tropicália, na altura do Posto 8 da Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e foram flagrados cometendo o crime por uma câmera de segurança. A prisão temporária dos três, que estão na sede da DHC, está sendo pedida ao plantão judiciário.

De acordo com as imagens, a briga começa por volta de 22h25. Um dos homens pega um pedaço de pau e Moïse, uma cadeira. Eles andam um atrás do outro e o estrangeiro chega a tirar a camisa, até ser surpreendido por outros dois agressores, que lhe jogam no chão, próximo a uma escada que dá acesso à praia. A partir daí, os três dão início a uma série de violência contra ele.

Os vídeos mostram ainda que, cerca de dez minutos depois, os agressores chegam a amarrar as mãos e os pés de Moïse com um fio. Aproximadamente 20 minutos mais tarde, uma mulher se junta ao grupo e dois homens tentam fazer a reanimação do estrangeiro, com massagens cardíacas.

Segundo o inquérito, o corpo de Moïse foi encontrado por policiais militares do 31º BPM (Recreio) ainda amarrado, no chão, próximo ao Tropicália. Ele prestava serviço pontualmente no local servindo mesas na areia e, segundo parentes, pretendia tentar cobrar pagamentos atrasados quando acabou sendo morto.