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Em coletiva, promotora explica indiciamento de 13 pessoas no tribunal de execução de tio e sobrinho

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Em coletiva, promotora explica indiciamento de 13 pessoas no tribunal de execução de tio e sobrinho

Promotora Ana Rita disse que cabe ao MP individualizar as condutas pelo indício e materialidade de cada um dos citados

Em coletiva, promotora explica indiciamento de 13 pessoas no tribunal de execução de tio e sobrinho

Foto: Metropress

Por: André Uzêda no dia 13 de julho de 2021 às 12:16

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (13), a promotora Ana Rita Cerqueira, coordenadora do núcleo do júri do Ministério Público da Bahia (MP-BA) explicou as razões do indiciamento de 13 pessoas no Caso Atakarejo — e não dos 23 indicadas pela polícia. Todos os indiciados tiveram pedido pedido de prisão preventiva expedido.

"O que cabe ao Ministério Público, dono da ação penal, é individualizar condutas. Eu preciso dizer qual a ação de cada um naquele evento criminoso. Nesse caso, eu consigo individualizar, a princípio, pelo indício de autoria e materialidade, de 13 deles. É por isso que dos 23 foram 13 deles", diz.

Foram denunciados pelos crimes de homicídio qualificado (por motivo torpe, meio cruel e sem possibilitar a defesa das vítimas), constrangimento ilegal e extorsão o gerente-geral da loja Agnaldo Santos de Assis e os prepostos Cláudio Reis Novais e Cristiano Rebouças Simões. Por crimes de homicídio qualificado e cárcere privado, foram denunciados Victor Juan Caetano Almeida, David de Oliveira Santos e Francisco Santos Menezes. 

Eles foram apontados como responsáveis por entregar as vítimas aos executores. Lucas dos Santos, João Paulo Souza Santos, Alex de Oliveira Santos, Janderson Luís Silva de Oliveira e Rafael Assis Amaro Nascimento foram denunciados por homicídio qualificado, identificados como os responsáveis pela execução. O MP denunciou ainda Michel da Silva Lins e Ellyjorge Santos Lima por ocultação de cadáver.