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Porto Seguro: Homem em quarentena de coronavírus foge de isolamento e é interceptado pela PM

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Porto Seguro: Homem em quarentena de coronavírus foge de isolamento e é interceptado pela PM

Policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) encontraram o veículo na BA-001, próximo a Arraial d'Ajuda

Porto Seguro: Homem em quarentena de coronavírus foge de isolamento e é interceptado pela PM

Foto: Reprodução/ Youtube

Por: Juliana Almirante no dia 18 de março de 2020 às 09:06

Um dos moradores de Trancoso, distrito de Porto Seguro, que se está isolado em uma casa após o proprietário testar positivo para o coronavirus, saiu da casa no condomínio sem autorização e foi interceptado pela Polícia Militar.

De acordo com o site "Radar64", ele seria funcionário do empresário que foi processado pelo governo do estado, por também descumprir o isolamento, depois de ter diagnóstico positivo para Covid-19, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, e viajado para a cidade baiana.

Em nota, a PM não detalhou se o empresário é o proprietário da casa. O Metro1 tenta contato com a polícia para confirmar a informação.

Segundo a polícia, os agentes foram chamados na madrugada de ontem (17), com a denúncia de que um dos funcionários da residência havia saído da casa em Trancoso conduzindo um carro, com destino ignorado.

Policiais do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM) encontraram o veículo na BA-001, próximo a Arraial d'Ajuda. Durante a abordagem, o homem insistiu em alegar que outras pessoas haviam sido liberadas para retornarem à cidade de São Paulo e que seu teste concluiu resultado negativo para o vírus.

No entanto, após a determinação dos policiais militares presentes, o homem retornou para a quarentena e foi advertido sobre a proibição de deixar o local enquanto houver a possibilidade de contágio.

Depois ele foi escoltado até a casa onde se encontrava. Os policiais militares tomaram medidas para evitar eventual  contágio, inclusive com o uso de luvas, máscaras de proteção. Os PMs ainda não tiveram contato físico, nem se aproximaram do supeito.

"O comando do 8°BPM esclarece ser crime com pena de reclusão de 1 a 4 anos, praticar com intenção, ato capaz de produzir a outra pessoa o contagio de moléstia grave que está contaminado e pede as pessoas colaboração  total no sentido de evitarem a propagação da doença. O risco é de todos sem distinção", disse a corporação, em nota.