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Bahia pode perder até 2 mil bares por conta da crise, diz associação

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Bahia pode perder até 2 mil bares por conta da crise, diz associação

Uma estimativa apontada pela Associação Brasileira de Bares e Resturante na Bahia (Abrasel-BA) afirma que a Bahia pode perder cerca de 2 mil bares e restaurantes até o final do ano em todo o estado. A situação reflete a crise no cenário nacional onde, no primeiro trimestre de 2017, 31% das empresas fecharam no vermelho.[Leia mais...]

Bahia pode perder até 2 mil bares por conta da crise, diz associação

Foto: Jefferson Peixoto/Agecom

Por: Matheus Simoni no dia 07 de setembro de 2017 às 15:59

Uma estimativa apontada pela Associação Brasileira de Bares e Resturante na Bahia (Abrasel-BA) afirma que a Bahia pode perder cerca de 2 mil bares e restaurantes até o final do ano em todo o estado. A situação reflete a crise no cenário nacional onde, no primeiro trimestre de 2017, 31% das empresas fecharam no vermelho. O levantamento foi publicado em reportagem nesta quinta-feira (7) no jornal Correio.

Na capital baiana, o impacto da crise é sentido em áreas boêmias da cidade, como Jardim Brasil e Rio Vermelho. A pesquisa da Abrasel aponta que a situação do país ainda é de crise, mesmo com uma leve melhora na comparação entre o último trimestre de 2016 e o primeiro de 2017.

A previsão de faturamento ainda está em queda, mas o prejuízo foi suavizado de 3,93% para 1,84%. No total, 37% das empresas tiveram faturamento infeiror a 2016, 29% mantiveram a receita e apenas 34% conseguiram aumentar o faturamento.

De acordo com o presidente da Abrasel-BA, Luiz Henrique Amaral, a falta de segurança e a instabilidade econômica são responsáveis pelos resultados. “O setor está enfrentando sérios problemas, sobretudo no Nordeste, por conta da crise. Em média, os brasileiros gastam 50% menos que os americanos com alimentação fora de casa. Por conta da atual situação, as pessoas não estão saindo para comer fora, e quando fazem isso, gastam menos que o normal. A falta de segurança é outro fator que contribui para esse cenário”, afirma Amaral, em entrevista ao Correio.