Bahia
CNJ aponta que chefes de facções tinham privilégios em presídio feirense
Relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após inspeção no Conjunto Penal de Feira de Santana há um ano apontou que a administração local estabeleceu um sistema de privilégios para os chefes de facções e líderes dentro e fora do presídio. Conforme o documento, ao qual o Correio teve acesso, "toda a atividade interna passa por essas pessoas, que controlam e acalmam o restante da carceragem". [Leia mais...]
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após inspeção no Conjunto Penal de Feira de Santana há um ano apontou que a administração local estabeleceu um sistema de privilégios para os chefes de facções e líderes dentro e fora do presício. Conforme o documento, ao qual o Correio teve acesso, "toda a atividade interna passa por essas pessoas, que controlam e acalmam o restante da carceragem".
A avaliação do CNJ conclui que o "presídio pode ser o mais problemático e o de maior complexidade para a solução da criminalidade em Feira de Santana e Salvador". A venda de produtos, inclusive drogas, aconteceria sem restrição no estabelecimento prisional. A inspeção ainda constatou que a unidade abrigava 600 detentos acima da capacidade máxima. Procurada, a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) não se pronunciou.
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