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Secretário comenta reforma na educação e ressalta "leque de opções"

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Secretário comenta reforma na educação e ressalta "leque de opções"

"O índice de abandono é maior que reprovação. Se eu quero introduzir a opção, deixa o leque de opção e não tira a vocação e escolha do menino”, avaliou o secretário. [Leia mais...]

Secretário comenta reforma na educação e ressalta "leque de opções"

Foto: Reprodução/ MEC

Por: Milene Rios e Camila Tíssia no dia 29 de setembro de 2016 às 09:00

O governo federal apresentou na última quinta-feira (22) a medida provisória (MP) sobre a reforma do ensino médio. A previsão do Ministério da Educação (MEC) é que turmas iniciadas em 2018 já possam se beneficiar das mudanças, que afetam conteúdo e formato das aulas. O Secretário de Educação do Estado, Walter Pinheiro, comento a reforma, durante entrevista à Rádio Metrópole, nesta quinta-feira (29).

“Precisamos mexer no ensino médio? óbvio, claro e evidente. As mudanças: primeiro uma política de fomento importante no país, fundamental uma regulamentação curricular do ensino médio e os recursos.  Então esses três pontos me chamam atenção. Você tem hoje uma situação gravíssima. Nós estamos falando que você tem um número expressivo de alunos que não terminam o ensino médio. Quem vai pra ensino médio? Quem quer o mercado de trabalho. Mas será que esse jovem tem condição de ficar sete horas na escola?”, alertou o secretário. 

Para Pinheiro, as mudanças devem começar desde o ensino fundamental, com uma  restruturação curricular. “O primeiro passo a ser dado pra o ensino integral é refazer a organização curricular. O ensino médio liga uma base a outra. O que você faz para atrair o aluno? O que recebo do fundamental já vem bom? Não. Tem que servir então de pronto socorro. Outro aspecto fundamental: esse menino que já vem quebrado e precisa de reforço, ele precisa colocar a cabeça no lugar. Ele escolhe os caminhos mais fáceis e por isso muitos abandonam. O índice de abandono é maior que reprovação. Se eu quero introduzir a opção, deixa o leque de opção e não tira a vocação e escolha do menino”, avaliou o secretário.