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Estudantes de engenharia na UEFS criam jogo para combater mosquito Aedes Aegypti

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Estudantes de engenharia na UEFS criam jogo para combater mosquito Aedes Aegypti

Um jogo que ajuda no combate dos focos do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Essa foi a ideia de dois alunos do curso de Engenharia da Computação da Universidade de Feira de Santana (UEFS), distante 100 km de Salvador [Leia mais...]

Estudantes de engenharia na UEFS criam jogo para combater mosquito Aedes Aegypti

Foto: Reprodução/ G1

Por: Alaine Brasil no dia 16 de agosto de 2016 às 17:05

Um jogo que ajuda no combate dos focos do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Essa foi a ideia de dois alunos do curso de Engenharia da Computação da Universidade de Feira de Santana (UEFS), distante 100 km de Salvador.

Um dos objetivos dos estudantes Fábio Bispo e José Victor Cardim é disponibilizar o aplicativo – que é em 3D - nas escolas do município, para que as crianças aprendam brincando como combater o mosquito. Eles foram orientados pelo professor Victor Sarinho.

"A ideia é que a gente consiga montar um ambiente mais variável possível de você chegar e notar situações diferentes que estão acontecendo no nosso cotidiano, que muitas vezes a gente não nota", explicou Fábio.

O jogo

O cenário é o quintal de uma casa, cheia de focos do Aedes, como piscina, fontes de água, pneus velhos e garrafas. São cinco situações de risco que servem de foco do mosquito e 90 larvas do Aedes Aegypti que precisam ser eliminadas, em um tempo rápido, dez minutos no máximo. Cada larva destruída gera uma pontuação. Depois deste tempo, o mosquito pode vencer a "batalha".

Com uma mira, o jogador deve atacar as larvas de forma precisa. "A pessoa tem que focar, observar e matá-los para poder completar as fases do jogo. Nosso objetivo é matar os mosquitos que vão se encontrar no quintal [virtual] contaminado", explica o professor Victor Sarinho.

Os estudantes veem as crianças como um público em potencial para jogar e aprender sobre o combate do Aedes Aegypti. "A intenção mesmo é que ocorra o treinamento de maior número possível de agentes mirins”, disse o professor.