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Coren-BA condena atitude racista de enfermeira demitida do Hospital Mater Dei

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Coren-BA condena atitude racista de enfermeira demitida do Hospital Mater Dei

O Coren-BA afirmou que a conduta da profissional fere os princípios éticos e humanos que norteiam a prática da enfermagem, sendo incompatível com o compromisso da categoria em promover respeito, dignidade e justiça

Coren-BA condena atitude racista de enfermeira demitida do Hospital Mater Dei

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Por: Metro1 no dia 06 de janeiro de 2025 às 09:37

O Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren-BA) se manifestou no domingo (5), em repúdio ao caso de racismo envolvendo a enfermeira Camilla Ferraz Barros, ex-funcionária do Hospital Mater Dei Salvador, demitida após ser acusada de proferir ofensas racistas contra uma funcionária de um pet shop em Salvador.

Em nota oficial, o Coren-BA afirmou que a conduta da profissional fere os princípios éticos e humanos que norteiam a prática da enfermagem, sendo incompatível com o compromisso da categoria em promover respeito, dignidade e justiça.

O presidente do Coren-BA, Davi Apóstolo, classificou o caso como “inaceitável” e ressaltou a importância de enfrentar o racismo em todas as suas manifestações. “Atos de racismo são crimes inaceitáveis que envergonham nossa sociedade e violam os princípios fundamentais de nossa profissão. Reafirmamos nosso compromisso com a luta contra qualquer forma de discriminação e com a promoção de uma sociedade mais justa e igualitária”, declarou Apóstolo.

Entenda o caso: 
Funcionários da loja Petz, no Imbuí, em Salvador, relataram um conflito com a enfermeira Camilla Ferraz Barros e seu marido, Guilherme Andrade Xavier Conceição, no sábado (4). Guilherme procurou o setor de farmácia para orientações sobre vermífugo, mas ao ser informado de que os funcionários não podiam dar indicações, se irritou e arrancou o crachá de uma atendente. A gerente foi chamada, e Camilla afirmou ser juíza, dizendo que faria os funcionários serem demitidos, além de ofender outra funcionária.

A Polícia Militar orientou os funcionários a registrar o caso na 9ª Delegacia. Ao chegar, Camilla e seu marido apresentaram uma versão em que se viam como vítimas. O caso gerou repercussão e resultou na demissão de Camilla, que ainda não se pronunciou. A investigação segue.