Bahia
Um em cada 10 quilombolas vivia sem acesso adequado a saneamento básico na Bahia
O levantamento foi feito com bases em informações do ano de 2022
Foto: Acev Brasil
Um levantamento mostrou que um em cada 10 quilombolas, em 2022, vivia sem acesso adequado a saneamento básico na Bahia. A caracterização adotada pelo Plano Nacional de Saneamento (PLANSAB) para atendimento ou déficit no acesso domiciliar ao saneamento básico. O acesso inadequado inclui três serviços: abastecimento de água, coleta de esgoto e destinação final do lixo.
As residências não contavam com abastecimento de água canalizada por rede geral, poço, fonte, nascente ou mina; o esgoto tinha como destino fossa rudimentar, buraco, vala, rio, córrego, mar ou outra forma; e não havia coleta direta (porta a porta) nem indireta (por caçamba) do lixo.
A proporção de quilombolas com acesso inadequado simultâneo aos três serviços de saneamento básico era pouco mais do que o dobro da verificada na população baiana em geral, onde 6,6% das pessoas viviam nessas condições mais precárias.
Nos Territórios Quilombolas delimitados existentes na Bahia, a situação piorava um pouco, e 17,0% dos quilombolas moravam em domicílios sem acesso adequado aos três serviços de saneamento básico.
A Bahia ficava com a 10ª maior proporção de quilombolas em domicílios sem acesso adequado aos três serviços de saneamento básico. Em Piauí, 42,9% da população quilombola ficou sem acesso adequado aos três serviços de saneamento), em Maranhão foram 40,5% e Amazonas com 37,7% tinham as maiores proporções, enquanto Distrito Federal (0,0%), São Paulo (0,32%) e Mato Grosso do Sul (0,5%) apresentavam as menores.
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