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Bahia
Morte de Mãe Bernadete completa um mês sem definição de mandantes do crime
De acordo com a SSP, três suspeitos de envolvimento no assassinato foram presos
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Foto: Reprodução/TV Bahia
A morte da líder quilombola e ialorixá Mãe Bernadete Pacífico completou um mês neste domingo (17). A coordenadora da Coordenação Nacional de Articulação e Quilombos foi morta com 22 tiros dentro da associação do Quilombo Pitanga dos Palmares, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.
Com as investigações divididas em diversas organizações como a Polícia Civil, Federal, Conselho Nacional do Ministério Público e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os nomes dos mandantes e a motivação do crime seguem desconhecidos.
No dia 21 de agosto, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), disse que as investigações seguem três linhas. As teses abordam: luta pelo território do Quilombo Pitanga dos Palmares - que não é titulado -, intolerância religiosa e disputa de facções, sendo a última a mais destacada pela Polícia Civil do estado.
A teoria destacada é alvo de discordância entre lideranças quilombolas, especialistas em conflitos envolvendo quilombolas e a família da vítima. À Rádio Metropole, o filho de Bernadete, Jurandir Welligton Pacífico, comentou sobre a morte da mãe e do seu irmão Binho do Quilombo - assassinado em 2017, com 14 tiros. Segundo ele, os assassinatos começaram após Binho se opor à construção de um empreendimento milionário no quilombo.
No dia 4 deste mês, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou que três suspeitos foram presos por envolvimento no assassinato. De acordo com a SSP, os presos tiveram diferentes participações no crime: um foi preso por suspeita de ser um dos executores; outro preso por guardar as armas do crime e por porte ilegal de arma de fogo e o terceiro por interceptação dos celulares da líder quilombola e de familiares, roubados durante o crime.
Com as prisões já realizadas, ao menos mais um suspeito, que seria o segundo executor do crime, é procurado pela investigação. No entanto, de acordo com a SSP, ainda não é possível confirmar qual a motivação do crime. Até o dia 4, 64 pessoas prestaram depoimentos, entre elas familiares, testemunhas e os três envolvidos no crime.
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