Médico é vítima de homofobia em Hospital de Feira e colega atende de drag queen em protesto

Um médico ginecologista foi vítima de homofobia, neste domingo (4), no Hospital da Mulher em Feira de Santana, cidade a cerca de 110 quilômetros da capital baiana.

Em seu perfil no Instagram, Phelipe Balbi Martins relatou que ouviu de uma paciente, que acabara de atender, falar em voz alta no corredor que “odiava ser atendida por homossexual". Após o fato, o médico foi conversar com ela e pedir que se desculpasse pelas palavras. Martins teve seu pedido negado e interrompeu o plantão para denunciá-la na ouvidoria da unidade de saúde e na delegacia.

“Sou ginecologista e obstetra da unidade desde março de 2022. E nunca vivenciei algo parecido. [...] Escutei do consultório a frase da mesma. Imediatamente me dirigi a porta e informei a mesma que homofobia é crime e desacato ao funcionário público no exercício da profissão também. A mesma manteve sua postura e não se desculpou”, disse o profissional da medicina em publicação no instagram.

O colega Carlos Vinícius, que também é artista, substituiu Martins no plantão, e atendeu a paciente homofóbica. Como ato de protesto, o médico realizou o atendimento à gestante de drag queen, utilizando peruca e batom. 

Vinicius também relatou, em sua rede social, o caso e comentou em tom de indignação: “Imagina desacatar um profissional que está exercendo o seu trabalho de forma digna e humana, no seu ambiente de trabalho”.

Veja vídeo:

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma publicação compartilhada por Grupo Metropole (@grupo.metropole)