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Com fábrica no interior da Bahia, Itaipava tem pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça

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Com fábrica no interior da Bahia, Itaipava tem pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça

Pedido foi feito no mês de março

Com fábrica no interior da Bahia, Itaipava tem pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça

Foto: Divulgação/Grupo Petrópolis

Por: Metro1 no dia 14 de abril de 2023 às 08:25

O pedido de recuperação judicial do Grupo Petrópolis, feito no último dia 27, foi aceito nesta quinta-feira (13) pela 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A empresa, que produz as cervejas Itaipava, Black Princess e Cacildis, tem uma de suas sete fábricas em Alagoinhas, no interior da Bahia. Nela, emprega diretamente 680 pessoas.

A companhia tem dívidas estimadas em R$ 4,2 bilhões. R$ 2 bilhões seriam derivadas de operações financeiras e de mercados de capitais e R$ 2,2 bilhões com grandes fornecedores, incluindo operações de risco. 

O processo do grupo será administrado judicialmente pela Preserva-Ação Administração Judicial e pelo o escritório de advocacia Zveiter, ambos do Rio de Janeiro, que também atuam no caso da Americanas - que também pediu recuperação judicial em janeiro deste ano. Os escritórios já haviam sido nomeados pela juíza substituta Elisabete Franco Longobardi, em março, à época em que o grupo pediu a antecipação dos efeitos da recuperação judicial. 

Quando encaminhou seu pedido à 5ºVara do Rio de Janeiro, em Março, o Grupo Petrópolis afirmou à imprensa que nos últimos anos, a companhia havia sido impactada pela alta dos juros e aumento generalizado dos custos, o que teria levou a necessidade de reforçar sua estrutura de capital, com agravamento da sua situação financeira nos últimos 18 meses. 

A situação deixou trabalhadores apreensivos. Na Bahia, empregados pela fábrica pediram um contato mais direto com o executivo da empresa, diante do receio de descapitalização e falência da empresa. O grupo, no entanto, garantiu que seguirá honrando com seus compromissos. “Independente do momento, a empresa não pretende vender suas fábricas ou marcas e seguirá honrando compromissos com os funcionários, com parceiros e com o mercado”, declarou ao Metro1