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Conselho de Fisioterapia na Bahia enfrenta intervenção federal, após denúncias de apropriação indébita

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Conselho de Fisioterapia na Bahia enfrenta intervenção federal, após denúncias de apropriação indébita

Representação pela suposta prática de crime de alongamento do exercício de cargo público será encaminhada ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal

Conselho de Fisioterapia na Bahia enfrenta intervenção federal, após denúncias de apropriação indébita

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 06 de julho de 2022 às 18:41

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 7ª Região, que representa as necessidades da Bahia, responde por uma série de irregularidades financeiras e trabalhistas desde o último mês de abril. 

Após três meses de intervenção, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) detalhou mais de 15 falhas na gestão do Conselho Regional e determinou a execução de uma série de medidas que incluem a instauração imediata de uma auditoria e a suspensão de todas as decisões tomadas pelos Conselheiros Regionais da 7ª Região no quadriênio de 2018 a 2022.

Em Acórdão publicado na última sexta-feira (1º), os Conselheiros Federais determinaram ainda que seja feita a regularização imediata dos pagamentos das contribuições previdenciárias e repassado à Polícia Federal a necessidade de investigação e apuração de eventual crime de apropriação indébita previdenciária.

Também deve ser instaurada uma apuração de suposta improbidade administrativa por parte dos ex-gestores, em especial em face do ex-presidente, ex-diretor tesoureiro e ex-conselheiros. 

A lista de irregularidades, descritas em mais de 15 parágrafos, é extensa. Entre elas, estão a desordem contábil e financeira, não pagamentos das contribuições previdenciárias, ocupação simultânea do ex-presidente em cargos de duas entidades, indução de informações incompletas no Portal da Transparência, e alongamento do exercício de cargo público. 

De acordo com fonte ouvida pelo Metro1, o ex-presidente do Conselho chegou a participar de reuniões representando tanto o Conselho de Fisioterapia quanto o Sindicato de Fisioterapeutas, para deferir assuntos nos quais ele mesmo representava a instituição interessada. 

Ainda após ter finalizado sua gestão, em 31 de março, o ex-presidente continuou a comparecer em reuniões representando o Conselho de Fisioterapia. A representação pela suposta prática de crime de alongamento do exercício de cargo público será encaminhada ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal.