Bahia
Três anos após assassinato de ativista, DPE-BA cobra atuação do Conselho Nacional de Direitos Humanos
Inquérito policial que investiga a violência não foi finalizado e o homicídio ainda não é objeto de ação penal
Foto: Marcos Musse/DPE
Passados mais de três anos do assassinato do jovem ativista pela cultura da paz e respeito aos direitos humanos, Pedro Henrique dos Santos, no município de Tucano, na Bahia, a Defensoria Pública Estadual cobra atuação do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) no caso.
O inquérito policial que investiga a violência não foi finalizado e o homicídio ainda não é objeto de ação penal. Pedro Henrique foi morto com oito tiros na cabeça e pescoço em sua própria casa numa madrugada em dezembro de 2018, na cidade do interior da Bahia.
O crime foi testemunhado pela então companheira do ativista, que apontou a participação de três policiais no episódio.
Com atribuições de fiscalizar e monitorar violações de direitos humanos no país, o CNDH poderá cobrar da Polícia Civil e do Ministério Público – encarregados da apuração do caso – esclarecimentos e informações, assim como expedir recomendações para encaminhamento e conclusão do inquérito.
Morto aos 31 anos, o ativismo de Pedro Henrique em favor dos direitos humanos começou após uma abordagem policial em que foi agredido em outubro de 2012. A partir de sua própria experiência passou a denunciar outros casos de agressão e desmandos policiais. Além disso, promoveu e organizou anualmente em Tucano uma Caminhada pela Paz que se tornou uma das principais manifestações populares da cidade.
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