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Três anos após assassinato de ativista, DPE-BA cobra atuação do Conselho Nacional de Direitos Humanos

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Três anos após assassinato de ativista, DPE-BA cobra atuação do Conselho Nacional de Direitos Humanos

Inquérito policial que investiga a violência não foi finalizado e o homicídio ainda não é objeto de ação penal

Três anos após assassinato de ativista, DPE-BA cobra atuação do Conselho Nacional de Direitos Humanos

Foto: Marcos Musse/DPE

Por: Metro1 no dia 29 de abril de 2022 às 14:05

Passados mais de três anos do assassinato do jovem ativista pela cultura da paz e respeito aos direitos humanos, Pedro Henrique dos Santos, no município de Tucano, na Bahia, a Defensoria Pública Estadual cobra atuação do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) no caso. 

O inquérito policial que investiga a violência não foi finalizado e o homicídio ainda não é objeto de ação penal. Pedro Henrique foi morto com oito tiros na cabeça e pescoço em sua própria casa numa madrugada em dezembro de 2018, na cidade do interior da Bahia.  

O crime foi testemunhado pela então companheira do ativista, que apontou a participação de três policiais no episódio. 

Com atribuições de fiscalizar e monitorar violações de direitos humanos no país, o CNDH poderá cobrar da Polícia Civil e do Ministério Público – encarregados da apuração do caso – esclarecimentos e informações, assim como expedir recomendações para encaminhamento e conclusão do inquérito.

Morto aos 31 anos, o ativismo de Pedro Henrique em favor dos direitos humanos começou após uma abordagem policial em que foi agredido em outubro de 2012. A partir de sua própria experiência passou a denunciar outros casos de agressão e desmandos policiais. Além disso, promoveu e organizou anualmente em Tucano uma Caminhada pela Paz que se tornou uma das principais manifestações populares da cidade.