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Caminhoneiros fecham anel rodoviário de Feira de Santana em protesto contra o preço dos combustíveis

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Caminhoneiros fecham anel rodoviário de Feira de Santana em protesto contra o preço dos combustíveis

Manifestação durou cerca de uma hora e gerou congestionamento de 2km; o trânsito já está normal na rodovia BR-324

 Caminhoneiros fecham anel rodoviário de Feira de Santana em protesto contra o preço dos combustíveis

Foto: Reprodução Redes Sociais

Por: Rodrigo Meneses no dia 08 de março de 2022 às 16:25

Caminhoneiros realizaram um protesto no anel de contorno rodoviário de Feira de Santana no início da tarde desta terça-feira (08). O motivo da manifestação é a alta no preço dos combustíveis. Eles atearam fogo a pneus e bloquearam o trânsito na rodovia. Confira o vídeo ao final da matéria.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a interdição começou por volta das 12h40 e foi encerrada às 13h40. O protesto gerou um congestionamento de dois quilômetros na BR-324.

Em vídeo publicado nas redes sociais, os caminhoneiros tentam mobilizar taxistas e motoboys para se juntarem à manifestação.

Já em Itabuna, um grupo de motoristas decidiu abastecer em diferentes postos da cidade, colocando R$ 0,50 em combustível e pedindo nota fiscal

Desde o último sábado, o valor dos combustíveis foram reajustados nos postos de combustíveis na Bahia. A gasolina chegou a R$ 8,50 em algumas cidades do Estado e o diesel a R$ 7.

Com o agravamento da crise gerada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, o preço internacional do barril de petróleo disparou nos últimos treze dias e superou os US$115 por barril, o que gerou impacto direto nos custos de produção.

Na Bahia, a empresa Acelen, atual operadora da Refinaria Mataripe, não vinha praticando o congelamento do imposto ICMS implementado pelo Governo do Estado desde de novembro do ano passado. De acordo com a Sefaz, a companhia alegou problemas operacionais.  

Após reunião com a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz), nesta segunda-feira (07), a empresa propôs pagar uma alíquota baseada em uma média de valores cobrados por ela em novembro do ano passado. Ainda não se sabe se essa nova base de cálculo vai implicar em redução do preço dos combustíveis.