Bahia
Mesmo com decisão da Justiça para União bancar tratamento, família de Yasmin segue com vaquinha
Segundo o pai da menina, é preciso ter cautela, já que a União ainda poderá recorrer da decisão
Foto: Reprodução / Instagram
Após a Justiça Federal determinar que a União providencie, no prazo improrrogável de 15 dias, o depósito judicial do valor de R$ 1,9 milhões para complementar o tratamento da menina Yasmin Bastos, de 11 anos, a família da criança afirmou que seguirá com a campanha de arrecadação. Em vídeo divulgado para os apoiadores da vaquinha, Nelson Nunes, pai de Yasmin, comemorou a decisão, mas ressaltou que é preciso ter cautela, já que a União ainda poderá recorrer da decisão.
"A campanha continua porque esse valor que estimamos para o tratamento é só o que o hospital cobra. Teremos despesas extras que infelizmente não dá para mensurar, como deslocamentos, remédios. Pode acontecer de Yasmin precisar de uma hospitalização extra. Então, continuamos contando com a contribuição", disse.
Yasmin tem leucemia linfoide aguda (LLA) desde 2015 e, em virtude da gravidade da doença, precisa realizar com urgência o tratamento ainda não disponibilizado no Brasil. A família, que mora em Feira de Santana (BA), procurou a Defensoria Pública da União (DPU) para garantir o direito à única alternativa de tratamento.
Na decisão, a juíza federal Andreia Guimarães do Nascimento, da 3ª Vara Federal Cível de Feira de Santana, ordenou que, assim que a União deposite o valor, a Caixa Econômica Federal (CEF) proceda à transferência do montante para conta poupança da família, que deverá prestar contas após o retorno.
Até o momento, a campanha arrecadou pouco mais de R$ 2,3 milhões. Todos os detalhes e formas de doação estão disponíveis no Instagram @ajude.yasmin.
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