Bahia
Vilas-Boas pedirá autorização para rateio de vacinas por idade e proporcionalidade da população
Secretário de Saúde da Bahia fez coro a críticas de Leo Prates, titular da pasta municipal, ao questionar critérios de distribuição do governo federal
Foto: Paula Fróes/GOVBA
O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, afirmou que pedirá autorização da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para que a distribuição das vacinas contra a Covid-19 levem em conta a proporcionalidade da população das cidades e obedeça à fila por idade. Em publicação no Twitter, o secretário disse que os critérios do Ministério da Saúde para a partilha dos imunizantes têm induzido a "assimetrias cada vez mais graves entre os municípios".
Vilas-Boas informou que se reunirá nesta quarta-feira (17) com a CIB.
"Os critérios do Ministério da Saúde para distribuição das vacinas tem induzido assimetrias cada vez mais graves entre os municípios. Convoquei para hoje uma reunião extra da CIB, para que passemos a distribuir proporcional ao % da população do município, e exclusivo por idade", escreveu o secretário.
Os critérios do Ministério da Saúde para distribuição das vacinas tem induzido assimetrias cada vez mais graves entre os municípios.
— Fábio Vilas-Boas (@fabiovboas) June 17, 2021
Convoquei para hoje uma reunião extra da CIB, para que passemos a distribuir proporcional ao % da população do município, e exclusivo por idade.
Em entrevista a Rádio Metropole na última terça (15), o secretário municipal de Salvador, Léo Prates, já havia questionado os critérios de rateio das vacinas adotados pelo pasta federal. Para ele, está havendo uma distribuição desigual de doses de vacinas a estados e municípios.
Em resposta a Prates, o Ministério da Saúde afirmou utilizar critérios técnicos para realizar a divisão dos imunizantes. "O Ministério da Saúde reforça que o cálculo de distribuição de vacinas é baseado na população-alvo da campanha e as doses são enviadas de forma proporcional e igualitária para todos os estados e Distrito Federal”, informou, em nota enviada ao Metro1.
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