'Pedaço de mim' sustenta poder de um bom melodrama brasileiro

Todo mundo sabe que o brasileiro gosta de uma boa novela e, pensando nisso, a Netflix estreou no último dia 5 de junho sua primeira produção do gênero: “Pedaço de Mim”, uma história envolvente e melodramática com 17 episódios, escrita e dirigida por Angela Chaves.

A “mini-novela” conta a trama de Liana, personagem vivida por Juliana Paes, uma terapeuta ocupacional bem-sucedida, com um casamento aparentemente tranquilo com o advogado Tomás, papel de Vladimir Brichta, empenhada em concretizar o sonho de ser mãe, mas que acaba sofrendo uma grande reviravolta ao descobrir uma traição do amado.

Após uma briga com Tomás, Liana é convidada por sua amiga e sócia, Débora, papel de Martha Nowill, para espairecer em uma boate, onde acaba exagerando após reencontrar um velho conhecido da família, Omar, interpretado por Felipe Abib. A noite termina com uma relação não consentida, e desprotegida, entre os dois. A partir disso, a história se torna ainda mais complicada com a descoberta de uma gravidez de gêmeos bivitelinos de dois pais diferentes, por um fenômeno nomeado de superfecundação heteroparental — condição rara, mas real. Um bebê é o seu sonhado filho com seu marido, e outro, fruto de uma noite que ela preferia esquecer.

O que era sonho se torna pesadelo e a trama envolve os telespectadores com aquele ‘gostinho de quero mais’ em cada fim de episódio, despertando a necessidade de saber o que vai acontecer. “Pedaço de Mim” já estreou na lista de séries de língua não-inglesa mais assistidas no mundo pela Netflix, chegando na quinta posição do top global. A série já acumulou mais de 1,8 milhão de visualizações desde a semana de estreia, mostrando que o Brasil ainda é referência em teledramaturgia.