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Terça-feira, 19 de março de 2024

Política

Otto diz que controle da economia é ‘balela’ e reitera que PSD-BA não apoiará Meirelles

“Não tem a menor possibilidade de apoiar a candidatura dele. Pode ser um bom banqueiro, economista e monetarista, mas do ponto de vista da política deixa muito a desejar”, avaliou o senador, em entrevista ao Metro1. [Leia mais...]

Otto diz que controle da economia é ‘balela’ e reitera que PSD-BA não apoiará Meirelles

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Por: Matheus Morais e Evilásio Júnior no dia 18 de janeiro de 2018 às 18:11

Presidente do PSD baiano, o senador Otto Alencar criticou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Em entrevista à Rádio Metrópole, o pré-candidato à Presidência da República falou que o Brasil está livre da recessão, com expectativa de geração de 2,5 milhões de empregos em 2018 e, mesmo com o rebaixamento da nota de crédito pela consultoria Standard & Poors, os investidores não foram afugentados do país.

“O Brasil que ele está pintando é o Brasil dos gabinetes de Brasília. O Brasil dos gabinetes ministeriais. Um Brasil sem problemas. Não tem problema de desvio de condutas, de improbidade e corrupção. O Brasil que eu conheço é um Brasil diferente do dele. É o Brasil do desemprego, da falta de investimento, de conclusão de obras importantes, como aqui na Bahia tem tantas delas, como a Ferrovia Oeste-Leste. Então, é uma política monetária. Falar de controle da inflação, isso é uma balela”, reclamou o congressista, em conversa com o Metro1.

Otto disse ainda ter “dúvidas” do controle da inflação, em função do volume de 13 milhões de desempregados no país, que afeta a demanda pelos produtos. “O preço do gás de cozinha subiu 67%, a gasolina, 29%, a taxa de luz, 43%, e o aumento do salário mínimo foi 1,81%”, enumerou.

Sobre a possibilidade de o correligionário concorrer na eleição nacional de outubro, o senador reiterou que o ministro não poderá contar com o apoio da legenda na Bahia. “Não tem a menor possibilidade de apoiar a candidatura dele. Pode ser um bom banqueiro, economista e monetarista, mas do ponto de vista da política deixa muito a desejar”, avaliou.