Política
Após deixar PSL, Livres vai decidir destino em 10 dias; há três opções
“Pior do que ter sido Bolsonaro, poderia ser qualquer outro, até um que a gente gostasse, o problema foi a traição. Luciano Bivar [presidente nacional do PSL] pegou um projeto de centenas de pessoas, inclusive do próprio filho, e jogou no lixo”, reclamou Priscila Chammas, dirigente do movimento na Bahia, em entrevista ao Metro1. [Leia mais...]
Foto: Reprodução / Facebook
Dirigente do Livres na Bahia, a jornalista Priscila Chammas revelou ao Metro1, na tarde desta segunda-feira (8), que o movimento selará o seu destino em aproximadamente 10 dias. O grupo decidiu abandonar o PSL nacionalmente após o anúncio de que o deputado federal Jair Bolsonaro (ainda no PSC-RJ) será o candidato do partido a presidente da República na eleição de outubro.
“Pior do que ter sido Bolsonaro, poderia ser qualquer outro, até um que a gente gostasse, o problema foi a traição. Luciano Bivar [presidente nacional do PSL] tinha um acordo com o Livres, um projeto que inclusive começou com o filho dele, Sérgio, há dois anos, para que a gente renovasse o partido. Tudo ia muito bem, tanto que o último programa de TV só teve o pessoal do Livres, quem controlava a comunicação era o Livres, nós já tínhamos 12 diretórios pelo Brasil e estava quase certo que, com o ingresso dos ‘cabeças pretas’ do PSDB, a gente viraria a chave nacionalmente depois da janela, em março, Aí, o Luciano pegou um projeto de centenas de pessoas, inclusive do próprio filho, e jogou no lixo”, reclamou Priscila.
Segundo o cronograma definido pelo movimento, entre as próximas quarta (10) e segunda-feira (15), os colegiados estaduais irão conversar com outras legendas e terão que mandar um relatório à direção nacional para que cada conjuntura local seja avaliada. No dia 19, o movimento vai decidir para onde vai.
“Alguns já se ofereceram, mas nós colocamos como condicionante que os partidos têm que acolher o Livres como movimento, não as pessoas. Existem três possibilidades: o Livres se tornar apartidário nessas eleições e cada um escolher o seu caminho; migrar em bloco para algum partido ideológico; ou ocupar um partido pequeno, como fizemos com o PSL. Recebemos algumas ofertas e estamos estudando”, afirmou a dirigente.
Casada com o presidente estadual do Novo, Gabriel Venturoli, Priscila Chammas defende que o movimento se integre à sigla, mas admite que outros correligionários preferem ser acolhidos pela Rede.
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