Política
Cabral pagava prêmios como 13º e 14º salários em esquema de propina, diz delator
Em depoimento na 7ª Vara Criminal Federal do Rio, Carlos Miranda, apontado pela Operação Lava Jato como gerente do esquema de propinas da organização criminosa comandada pelo ex-governador Sérgio Cabral, detalhou os valores dos pagamentos que ele e os ex-secretários Wilson Carlos e Régis Fichtner recebiam. [Leia mais...]
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Em depoimento na 7ª Vara Criminal Federal do Rio, Carlos Miranda, apontado pela Operação Lava Jato como gerente do esquema de propinas da organização criminosa comandada pelo ex-governador Sérgio Cabral, detalhou os valores dos pagamentos que ele e os ex-secretários Wilson Carlos e Régis Fichtner recebiam.
“Tirávamos cerca de R$ 150 mil por mês. Também havia prêmios no fim do ano, como uma espécie de décimo-terceiro ou decimo-quarto salários. Tudo era pago em dinheiro”, disse Miranda. De acordo com ele, o esquema de propina funcionou até 2016, às vésperas da prisão de Cabral.
Miranda ainda afirmou que a organização era controlada pelo ex-governador. Wilson Carlos era o responsável pelos contatos com as empresas e Fichtner cuidava do andamento do esquema dentro da estrutura do governo. “Eu cuidava das despesas pessoais do governador, inclusive da movimentação em suas contas”, admitiu Miranda, em seu depoimento.
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