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Últimos três governadores do Rio e três presidentes da Alerj estão presos

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Últimos três governadores do Rio e três presidentes da Alerj estão presos

O Rio de Janeiro vive uma crise sem precedentes. Com a prisão de Anthony e Rosinha Garotinho (ambos do PR), os últimos três governadores do Rio de Janeiro e os últimos três presidentes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) estão presos por ligação com esquemas de corrupção. [Leia mais...]

Últimos três governadores do Rio e três presidentes da Alerj estão presos

Foto: Fabio Rodrigues Rozzebom/abr

Por: Matheus Simoni no dia 22 de novembro de 2017 às 14:56

O Rio de Janeiro vive uma crise sem precedentes. Com a prisão de Anthony e Rosinha Garotinho (ambos do PR), os últimos três governadores do Rio de Janeiro e os últimos três presidentes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) estão presos por ligação com esquemas de corrupção. A única exceção entre os governadores é Benedita da Silva (PT), que ocupou o Palácio da Guanabara entre 2002 e 2003, após Garotinho se candidatar à presidência naquele ano.

O casal se junta a Sérgio Cabral (PMDB), que está preso há um ano por decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Ele foi condenado a 45 anos e dois meses de cadeia por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e chefia de organização criminosa. A Justiça comprovou que o peemedebista beneficiário de um esquema de corrupção que desviou milhões dos cofres do governo carioca entre 2007 e 2016. Cabral também foi presidente da Alerj entre 1995 e 2002.

Já Anthony e Rosinha foram detidos nesta quarta-feira (22) após serem acusados de integrarem uma organização criminosa que arrecadava recursos de forma ilícita com empresários com o objetivo de financiar as próprias campanhas eleitorais e a de aliados, inclusive mediante extorsão.

Atual presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB) também está preso, acusado de utilizar o cargo para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ele também presidiu a Casa entre 2003 e 2010 e foi eleito para o atual cargo em 2015.

Seu antecessor do atual mandato, o deputado Paulo Melo (PMDB), que comandou a Casa entre 2011 e 2014, está preso pelos mesmos crimes de Picciani. A dupla é suspeito de favorecer interesses de empresários no Estado, entre os quais representantes do setor de transporte público e empreiteiras, em troca de propina.