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Moro é vaiado em congresso de procuradores municipais em Curitiba

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos da Operação Lava Jato na primeira instância, foi alvo de protesto durante congresso dos procuradores municipais, na terça-feira (21), em Curitiba. A informação foi divulgada pelo site Paraná Portal. [Leia mais...]

Moro é vaiado em congresso de procuradores municipais em Curitiba

Foto: Pedro Oliveira/ALEP

Por: Matheus Simoni no dia 22 de novembro de 2017 às 13:36

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos julgamentos da Operação Lava Jato na primeira instância, foi alvo de protesto durante congresso dos procuradores municipais, na terça-feira (21), em Curitiba. A informação foi divulgada pelo site Paraná Portal. 72 procuradores assinaram uma nota endereçada ao presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais (ANPM), Carlos Mourão, para manifestar a insatisfação do grupo.

Em meio a aplausos de participantes que, de pé, saudaram Moro foi possível ouvir algumas vaias. Moro não demonstrou preocupação. A amigos, mais tarde, ele comentou que uns poucos manifestantes o vaiaram e que tal conduta faz parte da democracia.

Cerca de 25 procuradores municipais endossaram a manifestação, mas permaneceram no Congresso para protestar contra a presença do magistrado. A ideia inicial do grupo era fazer um protesto silencioso durante o congresso. Mas segundo o procurador municipal de Fortaleza e ex-presidente da ANPM, Guilherme Rodrigues, três faixas trazidas pelo grupo foram tomadas pela organização.

“Se não podia mais desconvidar um juiz que é um juiz polêmico, que dividiu a categoria, se não meio a meio, que trouxe insatisfação, nós pedimos para que fizessem um contraponto. Ouvisse uma opinião do mesmo tema, com uma outra visão. Nós sugerimos, inclusive, o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão. Para nós, a negativa do convite nos deu a certeza de que aqui foi armado um palco que na verdade não é de combate a corrupção”, afirma Rodrigues. “Não se combate a corrupção combatendo direitos fundamentais”, finalizou.