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Terça-feira, 09 de abril de 2024

Política

Gilmar solta mais três réus da Lava Jato no Rio de Janeiro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou que outros três réus da Lava Jato no Rio de Janeiro fossem soltos. Rogério Onofre, ex-presidente do Detro, e a mulher dele, Dayse Deborah Alexandra Neves, estavam presos desde o começo de julho, além de David Augusto Sampaio, policial civil aposentado que é acusado de fazer parte do esquema de propina do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. [Leia mais...]

Gilmar solta mais três réus da Lava Jato no Rio de Janeiro

Foto: SCO/STF/Carlos Humberto

Por: Matheus Simoni no dia 23 de agosto de 2017 às 09:20

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou que outros três réus da Lava Jato no Rio de Janeiro fossem soltos. Rogério Onofre, ex-presidente do Detro, e a mulher dele, Dayse Deborah Alexandra Neves, estavam presos desde o começo de julho, além de David Augusto Sampaio, policial civil aposentado que é acusado de fazer parte do esquema de propina do ex-governador do Rio Sérgio Cabral.

A decisão é baseada no habeas corpus que o próprio Gilmar concedeu aos empresários Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira na semana passada. Onofre é acusado de receber propina para beneficiar empresas de ônibus. Segundo investigações, ele é acusado de movimentar pelo menos R$ 40 milhões em propina. Onofre é advogado, ex-prefeito de Paraíba do Sul – com dois mandatos –, e foi indicado em 2007 pelo então governador Sérgio Cabral, também preso na Lava Jato, para a presidência do Detro, órgão que fiscaliza o transporte intermunicipal no Rio. Ele havia sido preso em Florianópolis há cerca de um mês e meio.

No último sábado (19), Gilmar também determinou que o empresário Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do RJ (Fetranspor) Lélis Teixeira deixassem a cadeia pública José Frederico Marquês, em Benfica, na Zona Norte do Rio. A dupla foi presa no começo de julho na Operação Ponto Final, um desdobramento da Lava Jato. Eles são suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção no setor de transportes do Rio, com a participação de empresas e políticos do estado. De acordo com os investigadores, o esquema teria movimentado R$ 260 milhões em propina.