Política
Dilma diz que novidade na disputa presidencial de 2018 "pode ser um Hitler"
A ex-presidente Dilma Rousseff foi entrevistada pela BBC no Brasil e garantiu que não irá se retirar da política. Ainda de acordo com a petista, o país não necessariamente precisa de uma novidade na disputa presidencial de 2018. "O novo pode ser um Hitler. Não há garantia nenhuma", disse a ex-presidente, cotada para ser deputada ou a senadora no próximo ano.[Leia mais...]
Foto: Lula Marques/AGPT
A ex-presidente Dilma Rousseff foi entrevistada pela BBC no Brasil e garantiu que não irá se retirar da política. Ainda de acordo com a petista, o país não necessariamente precisa de uma novidade na disputa presidencial de 2018. "O novo pode ser um Hitler. Não há garantia nenhuma", disse a ex-presidente, cotada para ser deputada ou a senadora no próximo ano.
Ainda segundo ela, o arquivamento da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer na Câmara, ocorrido na semana passada, é mais uma ação orquestrada pela chamada "quadrilha" que assumiu o governo do país. "Construíram com o maior corrupto da história desse país, chamado Eduardo Cunha, um impeachment", declarou. Para Dilma, a condenação do seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz federal Sergio Moro, no âmbito da operação Lava Jato, teria como objetivo meramente causar um empecilho para a candidatura dele no próximo pleito.
"Lula não tem mala de dinheiro", diz, em referência à mala com R$ 500 mil entregue a um assessor de Temer por um emissário do empresário Joesley Batista, da JBS. O episódio foi a justificativa usada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para denunciar o peemedebista.
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