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\'Lula e o PT institucionalizaram a corrupção no Brasil\', diz Joesley

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\'Lula e o PT institucionalizaram a corrupção no Brasil\', diz Joesley

O empresário Joesley Batista, dono da JBS relatou em entrevista à Revista Época como supostamente funcionava o esquema de pagamento de propinas ao PT em troca que facilidades para os negócios da companhia. De acordo com ele, a institucionalização da corrupção no governo federal começou na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Joesley admitiu, contudo, que nunca tratou do assunto propina com o petista. [Leia mais...]

\'Lula e o PT institucionalizaram a corrupção no Brasil\', diz Joesley

Foto: Filipe Araújo

Por: Laura Lorenzo no dia 17 de junho de 2017 às 19:30

O empresário Joesley Batista, dono da JBS relatou em entrevista à Revista Época como supostamente funcionava o esquema de pagamento de propinas ao PT em troca que facilidades para os negócios da companhia. De acordo com ele, a institucionalização da corrupção no governo federal começou na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Joesley admitiu, contudo, que nunca tratou do assunto propina com o petista.

\'Foi no governo do PT para frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção. Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES. O resultado é que hoje o Estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos\', disse o empresário.

Ainda de acordo com Joesley, ele tratava dos assuntos desta natureza com o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. \'Nunca tive conversa não republicana com o Lula. Zero. Eu tinha com o Guido. Conheci o Lula no final de 2013. Meu contato era o Guido\', afirmou. O empresário contou que \'resolvia\' tudo que ele precisava, especialmente no BNDES, pois Mantega tinha forte influência junto ao Banco. Ele reafirmou que pagava a propina ao ex-ministro em uma conta na Suíça. \'Estávamos nas mãos deles. Era só o Guido dizer no BNDES que não era mais do interesse do governo investir no agronegócio. Pronto. Bastava uma mudança de diretriz de governo para acabar com o nosso negócio\', afirmou.