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Lava Jato: senadores do PMDB receberam parte de propina de US$ 40 milhões

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Lava Jato: senadores do PMDB receberam parte de propina de US$ 40 milhões

Membro da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador da República Diogo Castor de Mattos declarou nesta quinta-feira (23) que "agentes políticos do PMDB no Senado" foram beneficiários de parte dos US$ 40 milhões de propina que teriam sido repassados pelos operadores do partido Jorge Luz e Bruno Luz – pai e filho. A dupla é alvo de mandados de prisão da Operação Blackout, da 38 ª fase da Lava Jato, porque tiveram uma ‘atuação de longa data’ no esquema de corrupção instalado na Petrobras, segundo o procurador. [Leia mais...]

Lava Jato: senadores do PMDB receberam parte de propina de US$ 40 milhões

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Por: Matheus Simoni no dia 23 de fevereiro de 2017 às 13:42

Atualizado: no dia 23 de fevereiro de 2017 às 13:43

Membro da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador da República Diogo Castor de Mattos declarou nesta quinta-feira (23) que "agentes políticos do PMDB no Senado" foram beneficiários de parte dos US$ 40 milhões de propina que teriam sido repassados pelos operadores do partido Jorge Luz e Bruno Luz – pai e filho.

A dupla é alvo de mandados de prisão da Operação Blackout, da 38 ª fase da Lava Jato, porque tiveram uma ‘atuação de longa data’ no esquema de corrupção instalado na Petrobras, segundo o procurador. "Há estimativas da Procuradoria-Geral da República de que essas pessoas (Jorge e Bruno Luz) movimentaram em torno de US$ 40 milhões em pagamentos indevidos. Os beneficiários eram diretores e gerentes da Petrobrás e também pessoas com foro privilegiado, agentes políticos relacionados ao PMDB. Há elementos que apontam que agentes políticos do Senado, ainda na ativa, foram beneficiários de parte desses pagamentos", afirmou ele.

A procuradoria requisitou ao juiz Sérgio Moro a prisão dos lobistas Jorge e Bruno Luz por identificar que eles deixaram o Brasil e que possuem dupla nacionalidade. Ambos estão nos EUA e já tiveram seus nomes incluídos na difusão vermelha da Interpol. Bruno Luz deixou o Brasil em agosto do ano passado e seu pai, em janeiro deste ano. Eles são investigados por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, ‘suspeitos de intermediar propina de forma profissional e reiterada na diretoria Internacional da Petrobrás, com atuação também nas diretorias de Serviço e Abastecimento da estatal’.