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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Política

Otto acusa prefeito eleito de Simões Filho de ser financiado pelo tráfico

Em discurso nesta terça-feira (4) no Senado, o presidente do PSD baiano e senador Otto Alencar fez um balanço das eleições municipais e acusou o prefeito eleito da cidade de Simões Filho, Diógenes Tolentino de Oliveira, conhecido como Dinha (PMDB), por supostamente ter sua campanha financiada pelo tráfico de drogas. De acordo com Otto, houve uma interferência direta na campanha do peemedebista que venceu a eleição em Simões Filho. [Leia mais...]

Otto acusa prefeito eleito de Simões Filho de ser financiado  pelo tráfico

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Matheus Morais no dia 05 de outubro de 2016 às 09:15

Em discurso nesta terça-feira (4) no Senado, o presidente do PSD baiano e senador Otto Alencar fez um balanço das eleições municipais e acusou o prefeito eleito da cidade de Simões Filho, Diógenes Tolentino de Oliveira, conhecido como Dinha (PMDB), por supostamente ter sua campanha financiada pelo tráfico de drogas. De acordo com Otto, houve uma interferência direta na campanha do peemedebista que venceu a eleição em Simões Filho. 

"Eu vi, com meus olhos, com clareza, a interferência direta do financiamento de algumas campanhas políticas, inclusive, em um município da Região Metropolitana de Salvador, Simões Filho, o chefe do tráfico de drogas ao lado do prefeito vencedor, financiando a campanha através do caixa dois, através da agiotagem e através da contravenção", disse.

Segundo o senador, isso aconteceu por causa do fim do financiamento privado de campanha. "Pela primeira vez, eu posso dizer – e eu citei o município aqui da Região Metropolitana de quase 200 mil habitantes – que o prefeito foi financiado pelo tráfico de drogas, tirando a foto com o chefe do tráfico de drogas ao seu lado, sem nenhuma cerimônia", pontuou. 

Na oportunidade, Otto deu exemplos de casos parecidos no estado do Rio de Janeiro. "Quantos candidatos foram mortos agora lá? Eles acham que é um bom negócio aplicar para eleger e depois retirar dos cofres públicos. Essa é uma grande realidade que eu não conhecia em 30 anos que faço política", afirmou.