
Política
Lava Jato: ex-dirigente do grupo Isolux é preso em Salvador
Foi preso em Patamares, no Edifícil Terrazzi Sul Mare, o empresário Luiz Eduardo Neto Tachard, ex-dirigente do grupo Isolux, do conglomerado de Eike Batista. A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (22) a 34ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Arquivo X. Durante a ação, [Leia mais...]

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (22) a 34ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Arquivo X. Durante a ação, foi preso em Patamares, no Edifício Terrazzi Sul Mare, o empresário Luiz Eduardo Neto Tachard, ex-dirigente do grupo Isolux, do conglomerado de Eike Batista. O dirigente foi encaminhado à Superintendência da PF em Curitiba, onde permanecerá encarcerado por cerca de cinco dias. A sede de um dos seus empreendimentos também foi alvo de busca e apreensão no bairro do Caminho das Árvores.
Tachard é presidente da Tecna Brasil, que atua com serviços de engenharia e é sediada em Jacarepaguá (RJ), além de proprietário da Let Representações e Comércio, que trabalha na venda de máquinas, equipamentos, embarcações e aeronaves, em Salvador. Segundo informações da Polícia Federal, o consórcio Tecna/Isolux repassou aproximadamente R$ 10 milhões à Credencial Construtora, acusada de intermédio de contratos fraudulentos para pagamento de propina. O consórcio é apontado ainda como responsável por transações ilegais de cerca de R$ 6 milhões com a empreiteira Mendes Júnior.
O juiz federal Sérgio Moro determinou o bloqueio de contas de Luiz Tachard e de outros sete pessoas: Luiz Claudio Machado Ribeiro, o diretor de desenvolvimento de negócios da Mendes Júnior; Ruben Maciel da Costa Val, diretor de negócios industriais da Petrobras; Danilo Souza Baptista, engenheiro; Luiz Eduardo Carneiro, ex-presidente da OGX (atual OGPar); Júlio Cesar Oliveira Silva, analista de sistemas; e Francisco Corrales Kindelán, consultor ligado à área de energia. O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega também teve seus bens bloqueados e chegou a ser preso pela Polícia Federal. No entanto, o juiz Sérgio Moro revogou a prisão e determinou que ele fosse solto.
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