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Requião cobra “dignidade” do Senado e vê Meirelles como “gerente de banco”

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Requião cobra “dignidade” do Senado e vê Meirelles como “gerente de banco”

O senador Roberto Requião (PMDB) fez duras críticas a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e ao ex-presidente do Banco Central e Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista à Rádio Metrópole nessa terça-feira (30) [leia mais...]

Requião cobra “dignidade” do Senado e vê Meirelles como “gerente de banco”

Foto: José Cruz/ABr

Por: Bárbara Silveira e Matheus Morais no dia 30 de agosto de 2016 às 09:22

O senador Roberto Requião (PMDB) fez duras críticas a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e ao ex-presidente do Banco Central e Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista à Rádio Metrópole nessa terça-feira (30). 

O senador comparou as medidas econômicas adotadas até então pela nova gestão com as ações que afundaram a economia da Grécia e disse ainda que Meirelles “é um gerente de banco”. “Ele não é um ideólogo de nada, ele passou a vida vendendo seguro e cartão de crédito. Se eles propõem num processo eleitoral o que eles estão propondo, dividindo empresas públicas, eles estão ai tentando se impor. Eu tenho convicção que Dilma pode reverter.  Deve restar alguma dignidade no Senado, não é possível que o Senado seja um aglomerado de boboca. Eu não posso aceitar que em nome de maus feitos de políticos do PT, que queiram acabar um projeto nacional, nós queremos um país de fazendeiros e de povo escravizado?”, questionou.

Apesar de ser colega de partido de Temer, Requião, que será o segundo a falar na sessão do Senado de hoje, promete que vai colocar essas questões “em pratos limpos” e que acredita que Dilma conseguirá “dar a volta por cima”. “Não estamos tratando de ‘volta querida’ e ‘volta Temer’, estamos tratando do Brasil. Eu sou amigo do Temer e pemedebista, é até constrangedor para mim. Em 2010, a Grécia tinha um déficit grande, venderam empresas públicas, venderam empresas, liquidaram a saúde e a educação, o último dado que tenho é de 2015, não estava resolvido, de 104% tinha pulado para 180% o déficit na Grécia e os alemães queriam focar com as ilhas. O que estão propondo para o Brasil é o mesmo. Esses caras entram nessa onda, o Serra dizendo bobagem em cima de bobagem como chanceler. Eu e você sabemos que o Temer não tem anda com isso, ele quer ser presidente, ele entrou num jogo que é o interesse dos EUA”, completou.