
Política
Após muita confusão, PDDU é aprovado na Câmara Municipal de Salvador
O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) foi aprovado nesta segunda-feira (13) em votação polêmica realizada na Câmara Municipal, com 29 votos favoráveis e 13 contrários. A bancada de oposição criticou o andamento do processo que, segundo os vereadores contrários ao prefeito ACM Neto (DEM), foi antecipado de forma irregular. [Leia mais...]

Foto: Matheus Morais/Metropress
O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) foi aprovado nesta segunda-feira (13) em votação polêmica realizada na Câmara Municipal, com 29 votos favoráveis e 13 contrários. A bancada de oposição criticou o andamento do processo que, segundo os vereadores contrários ao prefeito ACM Neto (DEM), foi antecipado de forma irregular. Os que se opuseram ao projeto foram Aladilce Souza (PCdoB), Arnando Lessa (PT), Carlos Muniz (PTN), Everaldo Augusto (PCdoB), Gilmar Santiago (PT), Trindade (PSL), Moisés Rocha (PT), Silvio Humberto (PSB), Luiz Carlos Suíca (PT), Toinho Carolino (PTN), Vânia Galvão (PT), Waldir Pires (PT) e Hilton Coelho (PSol).
"Nos últimos dias, vimos um tipo de articulação que lembrou os trâmites dos projetos do PDDU anteriores. Dessa vez, as manobras não estão acontecendo na calada da noite, mas à luz do dia. Previsto para ser votado no dia 15 de junho (quarta), o projeto teve a sua votação antecipada, a partir de uma decisão autoritária, sem acordo entre as bancadas e comunicado no final do expediente da sexta-feira (10)", disse a vereadora Aladilce.
Para o relator do PDDU, vereador Leo Prates (DEM), afirmou que a oposição tentou dar um "golpe" da população. "A oposição é que tem que explicar porque deu entrada num mandado de segurança na calada da noite, que foi indeferido no dia de hoje, pedindo sigilo e negando à cidade o conhecimento com falta de transparência. Eu acho que isso me parece uma tentativa de golpe, que foi indeferida pelo Judiciário", disse o democrata ao Metro1.
Antes da votação, os vereadores bateram boca durante o processo de manifestação. "O que o presidente deu um golpe. Precisava contar os votos e ele não contou", disse Gilmar Santiago (PT). Proposto pelo Executivo, o projeto teve 133 emendas incorporadas ao texto que foi para votação no plenário da Câmara, onde foram realizadas 19 audiências públicas no Centro de Cultura, de dezembro de 2015 até maio.
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