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'Quando acordei tinha 33 caras em cima de mim', diz jovem após estupro coletivo

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'Quando acordei tinha 33 caras em cima de mim', diz jovem após estupro coletivo

Após ter sido vítima de um estupro coletivo em uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a jovem de 16 anos foi levada na manhã desta quinta-feira (26) para o setor de ginecologia do Hospital Maternidade Maria Amélia para a realização de exames. Ela foi ouvida pela polícia, que já identificou pelo menos dois criminosos, que terão as prisões preventivas requisitadas pela corporação. [Leia mais...]

'Quando acordei tinha 33 caras em cima de mim', diz jovem após estupro coletivo

Foto: Reprodução/Twitter

Por: Matheus Simoni no dia 26 de maio de 2016 às 18:53

Após ter sido vítima de um estupro coletivo em uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro, a jovem de 16 anos foi levada na manhã desta quinta-feira (26) para o setor de ginecologia do Hospital Maternidade Maria Amélia para a realização de exames. Ela foi ouvida pela polícia, que já identificou pelo menos dois criminosos, que terão as prisões preventivas requisitadas pela corporação.

A vítima passou a madrugada no Instituto Médico Legal e já foi ouvida na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que investiga o caso. O Ministério Público informou que está acompanhando o caso e que já recebeu cerca de 800 denúncias através da ouvidoria. Ao sair do hospital, a menor de idade, ainda muito abalada, disse que foi dormir na casa do namorado, na última sexta-feira, e só acordou no último domingo.

"Quando acordei tinha 33 caras em cima de mim", declarou a menina, que tentou diversas vezes fugir do hospital. "Só quero ir para casa", disse ao jornal O Globo. Aos choros e ainda muito abalado, o pai da menina, que pediu para não ser identificado, disse que o estupro ocorreu na última sexta-feira, no Morro São João, em Praça Seca. "Ela foi num baile, prenderam ela lá e fizeram essa covardia. Bagunçaram minha filha. Quase mataram ela. Estava gemendo de dor. Ficou tão traumatizada que só conseguia chorar", declarou. A família acredita que o crime tenha ocorrido por motivo de vingança por parte do namorado da jovem, que achava que tinha sido traído.