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Major Ronald foi responsável por definir data e local do atentado contra Marielle, diz PGR

Política

Major Ronald foi responsável por definir data e local do atentado contra Marielle, diz PGR

Ronald cumpre pena por quatro homicídios e ocultação de cadáver. Ele foi um dos chefes da milícia na comunidade da Muzem

Major Ronald foi responsável por definir data e local do atentado contra Marielle, diz PGR

Foto: Dayane Pires/CMRJ

Por: Metro1 no dia 10 de maio de 2024 às 09:46

Informações da PGR (Procuradoria Geral da República) apontaram que Ronald Paulo de Alves Pereira, o Major Ronald, foi o responsável por obter informações sobre a rotina de Marielle Franco. Ele foi quem sugeriu que a vereadora fosse executada no dia 14 de março de 2018 na Região Central do Rio. 

Ronald, diz a procuradoria, monitorou as redes sociais da vereadora e soube que ela participaria de um evento na Casa das Pretas, na Rua dos Inválidos, e "encontrou a oportunidade para a execução do homicídio". Ele repassou a informação para que Ronnie Lessa pudesse executar a vereadora. 

"Em relação a Rivaldo Barbosa, Ronnie Lessa declarou que aceitou a empreitada homicida, pois os irmãos Brazão expressamente afirmaram que o então chefe da Divisão de Homicídios da PCERJ teria contribuído para preparação do crime, colaborando ativamente na construção do plano de execução e assegurando que não haveria atuação repressiva por parte da Polícia Civil. Ronnie pontuou que Rivaldo exigiu que o M.F. da S. não fosse executada em trajeto de deslocamento de ou para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pois tal fato destacaria a conotação política do homicídio, levando pressão às forças policiais para uma resposta eficiente", diz a PF.

O texto está no relatório da Polícia Federal que baseou o pedido de prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Além de Rivaldo, foram presos os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, acusados de serem os mandantes.

Ronald Pereira e Robson Calixto Fonseca – o Peixe, assessor de Brazão – foram denunciados, nesta quinta-feira (9), por envolvimento com supostos mandantes do crime. Ronald cumpre pena por quatro homicídios e ocultação de cadáver. Ele foi um dos chefes da milícia na comunidade da Muzema.