Política
"Impopularidade não é crime", diz Wagner sobre possível impeachment de Dilma
O ministro da Casa Civil e encarregado da articulação política do governo federal, Jaques Wagner (PT), avaliou à Rádio Metrópole o momento da presidente Dilma Rousseff (PT) e as possibilidades de que ela sofra o impeachment. Segundo o ex-governador da Bahia, as recentes conquistas do governo no Supremo Tribunal Federal (STF) dão força para a superação da crise.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O ministro da Casa Civil e encarregado da articulação política do governo federal, Jaques Wagner (PT), avaliou à Rádio Metrópole o momento da presidente Dilma Rousseff (PT) e as possibilidades de que ela sofra o impeachment. Segundo o ex-governador da Bahia, as recentes conquistas do governo no Supremo Tribunal Federal (STF) dão força para a superação da crise.
"Fundamentalmente, na área jurídica, o governo melhorou por causa do STF, e o PCdoB ingressou no STF questionando o rito do impeachment. Isso tudo foi uma reflexão dentro do governo. Nas questões principais, nós vencemos: o Senado teve supremacia e o Supremo deu a dimensão que o processo precisa. O processo é tão grave que não pode ser tratado de forma corriqueira e banal. O STF acabou com a banalização e com a tentativa de uso [político] do impeachment. Eu participo de um governo que não está num bom momento. Eu sei das dificuldades, da economia. Mas impopularidade não é crime: é problema, é defeito, é algo que pode ser sanado. Nós temos que melhorar a gestão da política, do emprego. É claro que a decsão do supremo foi um trabalho de juristas, dos nossos aliados. Não dá para tratar o impedimento como o tapetão de uma disputa eleitoral", declarou.
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