
Internacional
Historiadora lembra liberação de prisioneiros de Auschwitz
O dia 27 de janeiro ficou convencionado como Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Em entrevista à Mário Kertész nesta sexta-feira (27), a historiadora Maria Luiza Carneiro lembrou a importância da data para a história mundial [Leia mais...]

Foto: Agência Brasil
O dia 27 de janeiro ficou convencionado como Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Em entrevista à Mário Kertész nesta sexta-feira (27), a historiadora Maria Luiza Carneiro lembrou a importância da data para a história mundial.
“Hoje é um dia importante para a reflexão do significado para o holocausto e alerta para os perigos do antissemitismo e o racismo, como fez a Alemanha. Esse é um dia que marca a libertação do campo de Auschwitz e acho que devemos partir para uma ação que no dia seguinte nos leve para uma ação mais tolerante e formular políticas públicas que respeitem as minorias”, afirmou.
Sobre o ex-presidente Getúlio Vargas e as práticas do antissemitismo, a historiadora analisou: “Era uma posição de estado endossada pelos ministros como o Gaspar Dutra, o Oswaldo Aranha. Não foi uma manifestação pública, mas não era por parte do Getúlio uma postura duvidosa. Temos um arquivo com apoio de Auschwitz que nos fornece documentos de refugiados que vieram para o Brasil e é a base de dados mais completa dos sobreviventes que escolheram o Brasil como seu segundo país. Na recomendação diplomática na hora dos vistos eles diziam no item assunto "arianos não judeus" para conseguir os poucos vistos para essas pessoas”, disse.
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