Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Terça-feira, 23 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Internacional

/

Massacre do Charlie Hebdo completa um ano; populares se reúnem em homenagem

Internacional

Massacre do Charlie Hebdo completa um ano; populares se reúnem em homenagem

Um ano após o atentado à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, populares franceses se reuniram em inúmeras cerimônias, na manhã desta quinta-feira (7), para homenagear as vítimas. [Leia mais...]

Massacre do Charlie Hebdo completa um ano; populares se reúnem em homenagem

Foto: Reprodução/G1

Por: Gabriel Nascimento no dia 07 de janeiro de 2016 às 11:25

Um ano após o atentado à redação do jornal satírico Charlie Hebdo, populares franceses se reuniram em inúmeras cerimônias, na manhã desta quinta-feira (7), para homenagear as vítimas. Desde a última terça-feira (5), Paris lembra dos ataques terroristas registrados entre os dias 7 e 9 de janeiro de 2015. Além dos 12 mortos no jornal, uma policial foi assassinada e quatro pessoas também morreram na Porte de Vincennes, diante da mercearia judaica. O presidente François Hollande participou da homenagem.

O Charlie Hebdo, que perdeu as principais figuras da caricatura francesa, ilustrou a edição desta quinta-feira (7) com um desenho do cartunista Riss, que apresenta um Deus assassino, com barba e armado de uma kalachnikov, sob o título "Um ano depois, o assassino continua solto".

Em 32 páginas, a edição tem um caderno especial de desenhos dos cartunistas assassinados há um ano Cabu, Wolinski, Charb, Tignous e Honoré, cartoons dos atuais colaboradores, assim como textos da ministra francesa da Cultura, Fleur Pellerin, das atrizes Isabelle Adjani, Charlotte Gainsbourg, Juliette Binoche e do músico Ibrahim Maalouf, além de outras personalidades.

No editorial, o diretor do jornal e desenhista sobrevivente do atentado denuncia "os fanáticos embrutecidos pelo Corão" e outros religiosos que tinham desejado a morte do jornal por "ousar rir da religião", garantindo que "as convicções dos ateus e dos laicos fazem mover mais montanhas que a fé dos crentes".