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Biden diz que manifestações pró-Palestina em universidades não o fizeram reconsiderar a política externa

Internacional

Biden diz que manifestações pró-Palestina em universidades não o fizeram reconsiderar a política externa

Manifestantes exigem que as universidades se desvinculem financeira e academicamente de instituições e empresas ligadas ao governo de Israel

Biden diz que manifestações pró-Palestina em universidades não o fizeram reconsiderar a política externa

Foto: Reprodução/Youtube @WhiteHouse

Por: Metro1 no dia 02 de maio de 2024 às 15:53

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quinta-feira (2) que as manifestações pró-Palestina em universidades do país não o fizeram reconsiderar a política externa norte-americana no Oriente Médio. Em pronunciamento, de quase 4 minutos, a jornalistas na Casa Branca, Biden falou pela 1ª vez sobre os atos organizados por estudantes de instituições de ensino superior no país.

Os manifestantes pedem o fim da guerra na Faixa de Gaza. Também exigem que as universidades se desvinculem financeira e academicamente de instituições e empresas ligadas ao governo de Israel. O presidente dos EUA criticou o que considera serem “protestos violentos” nas universidades. Também disse que os norte-americanos têm o “direito de manifestar, mas não de causar caos”.

“Destruir propriedade não é um protesto pacífico. É contra a lei. Vandalismo, transgressão, quebra de janelas, fechamento de campi, cancelamento forçado de aulas e formaturas, nada disso é um protesto pacífico”, afirmou. Biden também foi perguntado se a Guarda Nacional deveria ser enviada aos campi. Ele disse ser contra a medida.

O democrata condenou ainda atos antissemitas, declarando que não deve haver espaço para “ameaça ou violência contra estudantes judeus” nos campi. Também criticou a islamofobia e a discriminação contra árabes-americanos e palestinos-americanos. Segundo informações do New York Times até às 13h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (2), policiais realizaram operações para dispersar os protestos e desmontar os acampamentos em 42 universidades. Ao menos 1.900 manifestantes foram presos em todo o país.