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José Ataíde conta trajetória em peça: “Todos os ingressos foram vendidos"

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José Ataíde conta trajetória em peça: “Todos os ingressos foram vendidos"

O locutor, narrador e comentarista esportivo José Ataíde, que comanda o programa “Bom Dia Bola” de 5h às 6h na Rádio Metrópole, falou em participação no Jornal da Bahia no Ar sobre sua trajetória no rádio esportivo da Bahia que vai ser narrada em uma peça teatral, nesta quinta-feira (30), no Teatro Sesc Casa do Comércio, a partir das 20h. [Leia mais...]

José Ataíde conta trajetória em peça: “Todos os ingressos foram vendidos"

Foto: Tácio Moreira/ Metropress

Por: Ticiane Bicelli no dia 30 de julho de 2015 às 10:09

O locutor, narrador e comentarista esportivo José Ataíde, que comanda o programa “Bom Dia Bola” de 5h às 6h na Rádio Metrópole, falou em participação no Jornal da Bahia no Ar sobre sua trajetória no rádio esportivo da Bahia que vai ser narrada em uma peça teatral, nesta quinta-feira (30), no Teatro Sesc Casa do Comércio, a partir das 20h. “Estou muito feliz, todos os ingressos foram vendidos e não sobrou nenhum para eu dar de cortesia a vocês”, brincou. O espetáculo - que terá 90 minutos de duração, tempo de uma partida de futebol - é uma comemoração dos 81 anos de vida e 67 de carreira de José Ataíde. “Os atores, com direção de Gil Santana, representarão fatos que vivi no rádio durante todos esses anos”, explica.

O comentarista José Ataíde contou que seus pais já observavam desde criança o dom da narração esportiva, quando costumava simular no banheiro a narração de partidas de futebol. 'Peri, esse menino vai dar pra esse negócio de rádio!', comentava a sua mãe com a concordância do patriarca da família. “Não deu em outra! Fugi de trem de Mata de São João para Salvador aos 12 anos de idade”, contou.

José Ataíde foi responsável pelo lançamento de importantes nomes na narração esportiva, como os de Sílvio Mendes, Jorge San Martin, Silva Rocha, Rui Botelho, José Domingues, Virgílio Elísio da Costa Neto, entre outros. O locutor, narrador e comentarista esportivo explicou que naquela época, mais do que saber narrar, era preciso saber vender anúncios. “Quando aparecia um candidato eu já perguntava se ele sabia vender alguma coisa”.