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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Cidade

Investidores querem Centro de Convenções no Comércio e Rui diz: "Sem remendos"

O governador Rui Costa (PT) foi entrevistado por Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feira (17), e comentou o futuro do Centro de Convenções da Bahia (CCB). De acordo com o petista, os investidores sobrevoaram a capital baiana e exigiram a construção de um novo equipamento no Comércio. [Leia mais...]

Investidores querem Centro de Convenções no Comércio e Rui diz: "Sem remendos"

Foto: Reprodução/Codeba

Por: Gabriel Nascimento no dia 17 de fevereiro de 2017 às 09:24

O governador Rui Costa (PT) foi entrevistado por Mário Kertész, na Rádio Metrópole, na manhã desta sexta-feira (17), e comentou o futuro do Centro de Convenções da Bahia (CCB), em Salvador.

De acordo com o petista, os investidores sobrevoaram a capital baiana e informaram que só vão aplicar dinheiro no projeto, se ele for executado no Comércio. "Eles me perguntaram se eu queria vender o equipamento ou comercializar o destino. Eu disse, claro, comercializar o destino. Eles disseram: 'Então, é a área do Comércio, a área do Porto', que é a área que tem dois grandes patrimônios: o histórico e a Baía de Todos-os-Santos", afirmou.

"Eles me disseram que se eu quisesse fazer em outro lugar, que não fosse no Comércio, eles ajudariam com a consultoria, mas não participariam do negócio. Mas se fosse no Comércio, o grupo teria interesse em participar", acrescentou.

Rui garantiu que não vai fazer "remendos" e chamou a atenção para a necessidade de mais empregos na cidade. "Fizemos um projeto bonito, tem um teleférico saindo do CCB para Santo Antônio Além do Carmo. Não tenho dúvida, estou absolutamente empenhado. Queremos construir com recursos da iniciativa privada. Não vou fazer meia sola", declarou.

"Precisamos gerar emprego em Salvador. Aqui é o maior desemprego do Brasil. Tem 30 anos que Salvador e Recife disputam a lanterninha do país na falta de emprego. Salvador é uma cidade de serviço, precisa atrair eventos, pra isso precisa de profissionalismo. Nada melhor que ter um grupo internacional. Eles vão colocar o dinheiro e vão ser remunerados em 30 anos. O modelo é o mesmo do metrô, vai correr risco, então tem que atrair os turistas e dar resultado", concluiu.