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Prefeitura não entrega documentos ao MP e Av. Tamburugy segue fechada

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Prefeitura não entrega documentos ao MP e Av. Tamburugy segue fechada

Prevista para ser uma alternativa no combate aos congestionamentos de Salvador, a Avenida Tamburugy segue inalterada desde o seu embargo, em 2013, totalizando um atraso de 26 meses na entrega da via. O projeto, que inicialmente estava nas mãos da promotora Cristina Seixas, foi parar no colo do promotor [Leia mais...]

Prefeitura não entrega documentos ao MP e Av. Tamburugy segue fechada

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Matheus Simoni no dia 18 de março de 2016 às 11:38

Prevista para ser uma alternativa no combate aos congestionamentos de Salvador, a Avenida Tamburugy segue inalterada desde o seu embargo, em 2013, totalizando um atraso de 26  meses na entrega da via. O projeto, que inicialmente estava nas mãos da promotora Cristina Seixas, foi parar no colo do promotor de Justiça Edvaldo Gomes, também do Ministério Público. Segundo o MP, a via foi construída de forma que foram desmatadas áreas de proteção ambiental e, após uma série de reuniões e audiências, o imbróglio voltou à estaca zero graças à Prefeitura de Salvador. 

“Peguei esse caso no final de outubro. Tinha feito duas reuniões no final do ano passado com todas as partes envolvidas — Ibama, Inema, Semob, Sucom, Cidade Sustentável — e achei que tinha saído com um protocolo mínimo de entendimento, que era criar um protocolo de trabalho entre a Semob, Sucom e Cidade Sustentável para que eles pudessem entregar um plano de recuperação para encaminhar ao Ibama”, explica o promotor.

Porém, diante da negação da Prefeitura em responder o MP, a avenida, que seria entregue em junho, segundo estimativa do promotor, ainda não tem data para liberação. “A Prefeitura não apresentou nada desde novembro. Eu já dei um novo prazo à para apresentar um plano de trabalho, que venceu no dia 11 de março. Eu já estou com outra estratégia. Eu não quero mais fazer reuniões conjuntas, quero marcar reuniões com cada uma das partes para ver o que cada um pensa e ver as dificuldades que cada um acha. As reuniões em conjunto não têm servido”, lamenta.  O secretário municipal de Urbanismo, Silvio Pinheiro, não quis se pronunciar.