Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Cidade

/

Museu Carlos Costa Pinto não tem ajuda da Prefeitura e passa por dificuldades

Cidade

Museu Carlos Costa Pinto não tem ajuda da Prefeitura e passa por dificuldades

Na última semana, o ouvinte pôde conhecer um pouco, por meio das ondas do rádio, da imensidão cultural do Museu Carlos Costa Pinto, um verdadeiro patrimônio baiano que sofre com a falta de verbas. [Leia mais...]

Museu Carlos Costa Pinto não tem ajuda da Prefeitura e passa por dificuldades

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Bárbara Silveira no dia 21 de junho de 2015 às 08:30

Na última semana, o ouvinte pôde conhecer um pouco, por meio das ondas do rádio, da imensidão cultural do Museu Carlos Costa Pinto, um verdadeiro patrimônio baiano que sofre com a falta de verbas. O espaço é uma instituição Cultural particular, projetada pelos arquitetos Euvaldo Reis e Diógenes Rebouças, em estilo colonial americano, em 1958. Onze anos depois, durante o governo de Luiz Viana Filho, tornou-se museu aberto ao público.

O secretário de Cultura e Turismo do município, Érico Mendonça, afirmou que desconhece a dificuldade encontrada pelos gestores do museu. “Vindo aqui para me dizer o que é que eles estão passando, iremos ver se existe alguma forma de contribuir, por patrocínio ou algo que possamos ajudá-los, já que eu não sei quais são os problemas deles”, declarou.

Secretário espera ser procurado

Questionado sobre a possibilidade do espaço passar por uma revitalização, assim como a Casa de Jorge Amado, no Rio Vermelho, o secretário Érico Mendonça disse que a administração do museu deve seguir o exemplo da família de Jorge Amado, que entrou em contato com a Prefeitura de Salvador e conseguiu viabilizar o projeto inaugurado no ano passado. “A família nos procurou, pedindo que fizéssemos da casa um memorial em homenagem a Jorge e a Zélia. Não existia nada. Eles fizeram um pedido, elaboramos o projeto através da Fundação Casa de Jorge Amado. E agora ela está lá funcionando”, falou o secretário.

Bellintani: ajudar no que for possível

Questionado sobre o que poderia ser feito para ajudar o museu, o secretário de Educação, Guilherme Bellintani, reconheceu a importância do acervo e prometeu auxiliar a instituição no que for possível. “O museu tem uma importância enorme para a cidade, que se esconde às vezes. É um museu que dá uma aparência equivocada de ser um museu excessivamente
sofisticado. Acho que é um dos museus mais relevantes que nós temos na cidade, e o que eu puder fazer como secretário de Educação, eu irei fazer”, falou.