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Secretário do Combate à Pobreza sofre assalto 'aquático': "Nunca imaginei"

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Secretário do Combate à Pobreza sofre assalto 'aquático': "Nunca imaginei"

O secretário municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza, Bruno Reis, comentou, durante entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (23), o assalto que sofreu na quarta-feira de cinzas (10), em Praia das Neves, na Ilha de Maré. [Leia mais...]

Secretário do Combate à Pobreza sofre assalto 'aquático': "Nunca imaginei"

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Gabriel Nascimento no dia 23 de fevereiro de 2016 às 09:18

O secretário municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza, Bruno Reis, comentou, durante entrevista à Rádio Metrópole, na manhã desta terça-feira (23), o assalto que sofreu na quarta-feira de cinzas (10), em Praia das Neves, na Ilha de Maré. Bruno estava com a família em uma lancha, quando foi abordado por criminosos que saquearam todos os ocupantes da embarcação. "Estávamos em uma lancha pequena, paramos próximo a areia. Um metro de profundidade. Estava brincando com minha filha, e chegou um jovem de 14, 15 anos pedindo água. Na verdade, ele estava distraindo a gente enquanto os outros se aproximavam", relatou.

De acordo com o secretário, outros dois bandidos agiram. Um deles sacou a arma e anunciou o assalto. "Um estava com um saco plástico na mão. Ele tirou a arma deste saco e pediu que passasse todos os pertences. Levou celulares, corrente de quem tinha, fizeram uma limpa na lancha, pediram que o marinheiro encostasse mais a lancha e saltaram. Saíram gritando, pulando, comemorando", disse.

"Graças a Deus o importante é que ninguém teve nada. Nunca imaginei ser assaltado na vida, ainda mais dentro da água. Não sabia que alí já tinha ocorrido outros incidentes, depois que ficamos sabemos, se eu soubesse estaria mais atento. Quando você é pai você se preocupa muito mais com seus filhos", ressaltou. Ainda segundo o secretário, os rapazes estavam sob efeito de drogas. "Dava pra perceber. O jeito de olhar, o jeito de falar. A gente sabe que esses pertences eram pra vender e comprar drogas", concluiu.