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Sexta-feira, 22 de março de 2024

Cidade

Por descumprimento de acordo, ônibus vão circular só das 6h às 18h no Carnaval

Voltar para casa vai ficar ainda mais difícil para o folião que depende do transporte público de Salvador. Em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta terça-feira (2), o diretor de comunicação do sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, afirmou que os coletivos vão funcionar com horário reduzido. "Vamos rodar das 6h às 18h", disse Mota. [Leia mais...]

Por descumprimento de acordo, ônibus vão circular só das 6h às 18h no Carnaval

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Bárbara Silveira e Gabriel Nascimento no dia 02 de fevereiro de 2016 às 09:47

Voltar para casa vai ficar ainda mais difícil para o folião que depende do transporte público de Salvador. Em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta terça-feira (2), o diretor de comunicação do sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, afirmou que os coletivos vão funcionar com horário reduzido. "Vamos rodar das 6h às 18h", disse Mota.

O diretor de comunicação afirmou que a suspensão das atividades às 18h ocorrerá por falta de acordo com a prefeitura, em relação as gratificações. Questionado sobre o assunto, o secretário municipal de Mobilidade, Fábio Mota, informou que trata-se de uma questão trabalhista e que a prefeitura apenas intermedia as negociações entre "empregado e patrão".

"A Prefeitura não é dona dos ônibus. Os trabalhadores são funcionários das concessionárias, a prefeitura apenas intermedia", disse. "É importante lembrar que há alguns dias conseguimos implantar a PLR. É hora agora de todo mundo raciocinar. Vamos ter ao longo do dia e esperamos resolver, até porque o que está se oferecendo é maior que a correção da inflação", completou.

Em comunicado à imprensa, a Secretaria de Mobilidade afirmou que "está mediando a negociação entre rodoviários e empresários de ônibus de Salvador para tentar evitar qualquer paralisação no período do Carnaval". "A Secretaria esclarece que em 2014 foi ofertada gratificação de R$ 600 mil à categoria; em 2015, esse valor foi de R$ 700 mil; e, este ano, as empresas propuseram negociação de R$ 800 mil. Ao longo do dia, a Prefeitura irá se reunir com a categoria e empresários para discutir a situação", completou.