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Secretária de Políticas para as Mulheres vê "caminho longo" contra a violência

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Secretária de Políticas para as Mulheres vê "caminho longo" contra a violência

A secretária de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira, declarou nesta sexta-feira (24) ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, que as iniciativas contra o machismo e pelo respeito às mulheres têm surtido efeito gradativo, mas que o "caminho é longo" para erradicar os casos de violência. [Leia mais...]

Secretária de Políticas para as Mulheres vê "caminho longo" contra a violência

Foto: Daniele Rodrigues/GOVBA

Por: Felipe Paranhos no dia 24 de fevereiro de 2017 às 09:37

A secretária de Políticas para as Mulheres, Julieta Palmeira, declarou nesta sexta-feira (24) ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, que as iniciativas contra o machismo e pelo respeito às mulheres têm surtido efeito gradativo, mas que o "caminho é longo" para erradicar os casos de violência.

"A cena mudou porque começaram as iniciativas para combater isso. Mas não é algo que tenha impacto efetivo. Há um caminho longo ainda. Estamos começando agora com a campanha do Carnaval de combate à violência e respeito as minas. Vamos continuar. Não podemos admitir que algo assim continue acontecendo. A violência é uma das faces mais crueis do machismo. Temos que nos unir, governo e sociedade, para enfrentar esse fardo que existe na nossa sociedade. Acham que tem o direito de beijar mulheres, de bater, e até chega a ferir o direito a vida em algumas situações. Estamos enfrentando com diversos órgãos, para que a gente possa enfrentar definitivamente esse problema pelo menos sob o ponto de vista das iniciativas", disse. 

Julieta destacou que uma das tarefas fundamentais da SPM é encorajar as denúncias por parte das mulheres. "Em festa, os dados são mais divulgados, mas temos que realmente enfrentar esse problema, porque não há registro. A mulher às vezes fica com receio, porque não é só no circuito. Às vezes a violência é doméstica. Não é possível que a gente continue dessa maneira. Queremos dar o suporte para que essa mulher consiga dar queixa pra que isso não se repita. Costumo dizer que a questão da violencia afeta tanto a vida da mulher quanto o direito de ir e vir", afirmou.