Brasil
Morte de JK foi assassinato, aponta Comissão da Verdade de MG
O relatório da Comissão da Verdade em Minas Gerais, divulgado nesta quarta-feira (13), aponta ser "provável" que o presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976) tenha morrido em um atentado político. [Leia mais...]
Foto: Presidência da República
O relatório da Comissão da Verdade de Minas Gerais, divulgado nesta quarta-feira (13), afirma ser "provável" que o presidente Juscelino Kubitschek (1902-1976) tenha morrido em um atentado político.
A Comissão Nacional da Verdade havia concluído em 2014 que morte foi acidental, em um parecer contrário às conclusões dos colegiados da cidade e do Estado de São Paulo, que apontaram a causa como assassinato.
Na análise mineira, foram comparados os estudos dos três grupos anteriores. Os membros da junta de Minas Gerais concluíram que "com as pesquisas e investigações realizadas até hoje permanecem controversas e pouco claras as circunstâncias" da morte de JK e de seu motorista.
"Considerando o contexto da época, as distintas contradições das avaliações periciais, os depoimentos e pareceres jurídicos pode-se afirmar que é plausível, provável e possível que as mortes tenham ocorrido devido a atentado político", completa o relatório.
JK morreu em agosto de 1976, quando o Opala conduzido pelo seu motorista, Geraldo Ribeiro, bateu em uma carreta em Resende (RJ), no trajeto do Rio a São Paulo. Os dois morreram no local.
Durante o período militar, Juscelino teve seu mandato de senador cassado, viveu exilado no Uruguai e chegou a ser preso.
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